segunda-feira, 19 de agosto de 2019

O Reino Uchiha - escrita por Rarissa Uchiha - Capítulo 3 - O Pedido

 

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 3 - O Pedido


Fanfic / Fanfiction O Reino Uchiha - escrita por Rarissa Uchiha - Capítulo 3 - O Pedido

 

Sasuke acordou naquela manhã muito cedo, não foi preciso a ida da sua mãe, Itachi e ou algum servo ao seu quarto para que ele levantasse na hora do desjejum matinal.

Sasuke encontrou sua mãe na sala principal dando ordens a alguns servos. Assim que ela dispensou eles, Sasuke cumprimentou sua mãe, e ganhou um abraço apertado dela.

Essa atitude o deixou embaraçado, por mais que ele crescesse sua mãe sempre o trataria como um menininho.

-Mãe gostaria de presentear alguém.

-Com o que meu menino deseja presentear?

-Bem, pensei em um presente exclusivo feito sob medida.

-Vai mandar manufaturar um?

-Sim, e queria que me desse uma pedra azul do tesouro real.

-Essa pessoa deve ser muito importante, quem seria meu filho?

Mikoto encarava seu filho, e viu quando as maçãs do rosto dele ficaram em tons rosados. Seu menino estava encabulado seria uma paixão juvenil.

Sasuke estava embaraçado pela curiosidade de sua mãe, sentia sua face arder, mas era natural essa curiosidade, afinal não é comum presentear alguém, com tesouro real.

-Pois bem minha mãe, ontem eu fui ajudado por uma pessoa, tive um acidente com os meus pés, mas nada de grave, nada que você tenha que se preocupar, porque essa pessoa tem um exímio conhecimento de cura e plantas, e me ajudou, em troca desejaria mostrar minha gratidão com esse presente.

Mikoto ficou preocupada, pois havia visto a morte de pessoas por causa de ferimentos não tratados, esses poderiam gangrenar, levar a decapitação de membros e a morte.

-Por favor Sasuke meu filho me mostre os ferimentos, como os Harunos não estão no reino, talvez seja o caso de aproveitar a visita de Tsunade para vê-los?

Sasuke tirou sua túnica, pois se somente falasse e não atendesse o pedido de sua mãe, ela não se aquietaria.

-Mãe veja eles estão curados.

Sasuke mostrou as escoriações pelo braço, tirou a bota e levantou sua calça e mostrou as escoriações do joelho.

Os ferimentos de Sasuke estavam bem limpos, rosados e tinha vestígios de um remédio sobre eles. O cuidado que Sasuke recebeu, assemelhava-se aos cuidados feitos pelos Harunos. O remédio fez Mikoto lembrar de Mebuki.

-Quem cuidou de seus ferimentos Sasuke?

-Quando cai, quem veio primeiro ao meu socorro foi a filha dos Harunos, ela me examinou para ver se havia algum osso quebrado, e com não havia nada, ela instrui a Itachi em como deveria lavar meus ferimentos, fez um remédio com plantas da estufa, aplicou na hora, ontem a noite, e hoje cedo eu mesmo apliquei. O nome dela é Sakura.

Mikoto ficou intrigada Sakura era tão jovem para ter tamanho conhecimento, ela honraria o nome dos Harunos, e levaria o legado de conhecimento de Kisashi e Mebuki, ela, com certeza, superaria os seus pais.

-Sim, meu filho nesse caso, você tem mesmo que presenteá-la, vá naquela sala nos fundos do quarto da mamãe e escolha uma pedra, que a agrade, faça o seu presente, só diga a mim qual foi a pedra escolhida para eu avisar ao seu pai caso ele de falta.

-Obrigado mãe.

Sasuke escolheu uma bela safira azul, ela seria perfeita para o presente.

Pegou uma maçã para o seu desjejum, avisou sua mãe e foi ter com o ourives. Explicou como seria  o presente, era para ser um grampo de cabelo, ornado com uma trama de ouro, em formato de borboleta e suas asas seriam compostas pelos fragmentos da safira azul.

O projeto de Sasuke encantou o ourives, ele usaria esse projeto com outras pedras para as moças da corte ornarem seus cabelos, seriam um sucesso de vendas para ele.

Sasuke deixou bem claro que aquele presente era exclusivo somente a pessoa que ele presentearia possuiria tal peça. O ouvires acatou a ordem e deixou claro que se usa-se a idéia dele seria com modificações.

Sasuke fez o pedido de presente e pagou.

O ouvires informou que conseguia terminar naquele mesmo dia e enviaria uma mensagem quando estivesse tudo pronto.

Tsunade e Sakura fizeram o desjejum na companhia da rainha Mikoto, o rei tinha saído cedo para tratar assuntos do reino em outras terras e Itachi partiu antes dos raios do sol nascerem para o seu treinamento com Kakashi, um treinamento muito duro, que Mikoto não deixou Sasuke fazer, achava ele ainda jovem para tal.

-Sakura, você pensa em seguir a mesma árdua profissões dos seus pais? Perguntou a rainha Mikoto.

-Sim, acho fascinante o que eles fazem pelas pessoas. Desde quando aprendi a andar, ajudo minha mãe a plantar e colher ervas. Depois que aprendi a ler e escrever, estudo os escritos dela e de meu pai, estou também começando a catalogar plantas.

Quando Sakura respondeu a pergunta da rainha, seus olhos brilhavam, ela tinha uma profunda admiração pela profissão de seus pais, e isso era um afago para a saudade deles, ela muitas vezes era privada da presença deles, mas sabia que aonde eles estivessem vidas eram salvas.

-Muitas pessoas de diversos locais vem a nossa casa em busca de ajuda, quando meus pais estão eles atendem, e quando não estão se é um caso simples e sei como resolver eu ajudo, mas quando é mais grave, eu encaminho para Tsunade.

-Sim, Sakura eu recebo com muito apreço suas cartas. Nós que temos esse conhecimento, somos requisitados por muitos. Disse Tsunade olhando para Sakura.

Terminaram o desjejum, Tsunade e Sakura agradeceu a receptividade da rainha, mas partiriam de volta à terra dos Harunos.

Sakura não tinha visto Sasuke e não pode se despedir dele, Ela sorria, mas no seu íntimo estava triste, queria ter visto ele, e se despedido dele. Depois ficou com raiva, seria ele um galanteador, na tarde passada a pediu em namoro, e no outro dia nem fez o desjejum com ela.

Ficou a pensar esse foi seu primeiro conflito de amor. E concluiu está apaixonada é bom, mas tudo que é bom tem seu preço.

-Sakura está tão reflexiva?

-Não é nada Tsunade, só estou pensando nas plantas, como pensei que íamos voltar ontem mesmo, não ordenei que aguassem elas.

-Eu não pretendia pousar no reino, mas foi preciso esperar o retorno do rei.

O trajeto de volta foi tranquilo, o sol da manhã emitia seus raios mornos, a temperatura estava agradável, por isso, Sakura viu ser necessária somente uma parada para dar água aos cavalos.

Sakura tentava distrair seus pensamentos de Sasuke focando na paisagem do caminho.

Ao chegar em casa uma grande surpresa, Mebuki e Kisashi já estavam de volta. Sakura correu ao encontro deles, e foi recepcionada por um abraço duplo.

Kisashi foi para o escritório, ver como estava tudo nos livros da propriedade, era mesmo abençoado com a filha que tinham, Sakura tinha anotado e organizado tudo, a única coisa que ele tinha que fazer era revisar.

Sakura Mebuki e Tsunade foram para estufa ver as novas espécies de planta que Mebuki e Kisashi trouxeram da viagem. Estavam distraídas com as plantas, Sakura observava tudo com muita atenção, seus olhas capturavam e registravam todo e qualquer movimento de sua mãe e Tsunande ao lidar com o preparo da terra e as plantas.

Isso foi interrompido por um servo, que usava uma grossa luva de couro em sua mão e havia um falcão preso a ela.

Sakura reconheceu aquele falcão, mas ainda havia dúvida dentro de si, será que era um recado de Sasuke.

O servo anunciou sua presença:

-Bom dia, Sakura este falcão trouxe uma carta para você de Uchiha Sasuke e nas instruções de fora da carta, este falcão permanecerá conosco até que você envie uma resposta.

Tsunade e Mebuki olharam uma para outra e depois para Sakura, Sakura foi até o servo pegar a carta. E disse:

-Ofereça água e comida a ave, enquanto eu vejo o que devo responder.

O servo assentiu e saiu.

Sakura fitava a carta em sua mão, e uma letra graciosa escrita em tinta preta com os dizeres Para Haruno Sakura. Enquanto seus olhos estavam sobre a carta, viu em sua visão periférica Tsunade falar alguma coisa para sua mãe e a mesma sorrir.

-Vá minha filha ler a carta e responder, não é de bom tom deixar alguém esperando muito tempo por uma resposta.

-Sim minha mãe irei para o meu quarto lá a papel e tinta.

 

Sakura estava se afastando quando ouviu sua mãe falar a Tsunade:

-Será que há um romance juvenil a caminho?

-Sua menina está crescendo Mebuki.

As bochechas de Sakura ficaram com tom mais rosado, ela sentia seu rosto arder, e se indagava não havia feita nada de errado, porque aquelas sensações, estava a pensar na intensidade que sentia em tudo que envolvia Sasuke, irritação, admiração e agora vergonha, quando encontrou com seu pai.

-Sakura eu vi da Janela um falcão mensageiro do rei Uchiha, não vi ele partir e até agora nenhum de nossos servos entregou nenhuma carta a mim. Você sabe de alguma coisa?

Kisashi notou a face de sua filha, e um alerta disparou nele:

-Minha filha você está doente, sente alguma coisa?

Sakura sentia tudo ao mesmo tempo, mas foi difícil portar na frente de sua mãe, sentia que seria pior com seu pai, vendo os olhos preocupados dele respondeu:

-Não, não estou doente meu pai.

-Sua bochechas estão coradas, você está um pouco febril e ofegante, estava correndo?

Odiava mentir mas achou prudente fazer, afinal o que mais poderia justificar seu estado ao seu pai:

-Sim meu pai, estava correndo.

Kisashi passado a preocupação do rosto de sua filha notou na mão dela que segurava também a barra do vestido, a carta, talvez ela ia entregar a ele, antes dele desviar a conversa com preocupações sobre o seu estado de saúde. E disse:

-Você estava trazendo a carta para mim minha filha, de quem é o emissário?

-Não pai, não levaram a carta ao senhor, pois a carta é para mim, o emissário da carta é Uchiha Sasuke.

Kisashi já previa que dias assim chegaria, sua menina possuidora de uma rara beleza, seria cortejada por muitos, mas julgava ela tão nova.

-Meu pai tenho que enviar uma resposta e não sei como proceder pois se trata de um membro real, não gostaria de soar rude em minha resposta, o senhor poderia me ajudar?

-Sim minha filha, vamos ao meu escritório.

Kisashi ficou feliz, sua filha era mesmo diferente não permitiria ser cortejada por alguém sem o consentimento do seu pai.

Sakura estava curiosa e apreensiva, e tais sentimentos iam para a carta, curiosa pois cada parte sua ansiava por saber o conteúdo dela, e apreensiva pois seu pai também leria a carta.

Sua mente passava todos os momentos que esteve com o Sasuke, e para ela não havia feito nada de errado, que dizer talvez o beijo, aquilo não seria bem-visto pelo o seu pai. Aquilo seria indecoroso se Sasuke fizesse menção a esse ato em sua carta. Vou ter que contar com a sorte, e torce para Sasuke ter feito o uso de seus ensinamentos de cavalheirismo.

A caminhada até o escritório de seu pai, o trajeto até ali pareceu longo demais. Adentraram o escritório.

Kisahsi percebeu que o estado de sua filha tinha mudado, lutou contra o ciúme de pai dentro de si, e lembrou-se que uma vez foi um jovem apaixonado por Mebuki, e a corte começou por cartas.

Seria natural uma moça ficar encabulada e esconder a carta de um rapaz de seu pai, mas sua filha foi corajosa e destemida, não escondeu nada, daria um voto de confiança a sua filha.

-Sakura vou na cozinha pega uma bebida quente, enquanto isso leia a carta e faça um esboço de resposta, depois você me mostra seu esboço e digo se o seu tratamento está a soar rude, ou não. Você também quer uma bebida quente chá, leite?

-Não meu pai, obrigada.

Sakura viu seu pai sair do escritório, agradeceria aos céus pelo o pai que tinha, estava muito encabulada pela a situação, e temerosa, tudo que sentia era novo. Pelo menos agora, leria a carta de Sasuke sozinha.

Sentou na primeira poltrona do escritório de seu pai, passou os dedos sobre o lacre de cera em relevo, com o símbolo do Uchiha e no canto duas letras SU.

Sakura pensou SU Sasuke Uchiha, sorriu com sua dedução, pois poderia ser uma dedução tosca, seus dedos romperam o selo, respirou fundo e retirou a carta, desdobrou e fitou o dizeres:

 

⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰

Senhorita Sakura,

Desculpe-me por não está presente no desjejum, espero que isso não tenha soado rude para você, visto que você era uma convidada real muito especial para mim. Mas, por motivos particulares fui impedido de se fazer presente, também não cheguei a tempo para uma despedida. Deixei as honras reais para minha mãe.

No entanto, gostaria de agradecer pela a forma que cuidou de mim, e gostaria de fazer isso de um jeito formal.

Se me permitir gostaria de ir hoje em sua casa, com a permissão de seu pai Haruno Kisashi.

Aguardo uma resposta.

 

Príncipe Uchiha Sasuke

 

⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰

 

Ao terminar de ler a carta Sakura estava feliz e aliviada, Sasuke foi cavalheiro. A sensação de aliviada foi momentaneamente, pois, a vinda de uma pessoa nobre a sua casa, seria o acontecimento. Sua mãe ficará toda em polvorosa com a notícia.

 

Sakura pegou um papel, a pena molhou na tinta, mas o que escrever, precisava do consentimento do seu pai. Ele ainda não havia voltado ao escritório. Deixou o escritório com a carta na mão iria em busca de seu pai.

 

Foi até a cozinha ele não estava, foi informada pelas as servas que ali estavam, ele foi a encontro de sua mãe e Tsunade, possivelmente estariam todos na estufa.

 

Sakura saiu da casa e foi até a estufa, lá encontrou Tsunade sua mãe e seu pai.

-Pai. Chamou Sakura.

Kisashi que lia um livro, levantou seus olhos para sua filha que caminhava a encontro dele.

Sua mãe e Tsunade olharam na direção dela, mas elas continuaram a mexer com as plantas.

-Pois não minha filha?

-Pai o príncipe Uchiha Sasuke pede o seu consentimento para nos visitar.

As bochechas de Sakura coraram de novo, e rapidamente ele estendeu sua mão que segurava a carta e colocou sobre o livro para que seu pai a lê-se e não ficasse nenhum mal entendido. Ela estava embaraçada novamente.

Kisashi pegou a carta e leu, a carta não tinha o tom de rapaz galanteador, era carta simples.

-Minha filha como cuidou do príncipe?

-Como sabe eu fui ao Castelo a convite de Tsunade, estava andando pelo os jardins, e vi o príncipe Uchiha Sasuke se acidentar, a queda dele foi horrível de ser ver. Cheguei a pensar que ele tivesse quebrado alguns ossos, mas graças aos céus e constatado pelo o exame que apliquei nele, não havia nenhum osso quebrado. Usei as plantas da estufa real e fiz um remédio para suas escoriações, ensinei como ministrar o remédio e ao seu irmão a como desinfetar suas feridas.

Mebuki,não demonstrou surpresa Tsunade na ausência de Sakura havia contado a ela sobre o ocorrido. Kisashi ainda estava surpreso.

-Eu tenho ajudado algumas pessoas que procuram por remédios e cura, não mexo diretamente com o doente, visto que o senhor me proibiu, mas dou ervas e remédios, e se isso não funciona ensino quem devem procurar, e envio os pedidos de ajuda para Tsunade.

-Parabéns minha filha, por você usar os ensinamentos e ajudar a quem precisa, você não deve ter contato direto com os doentes, pois ainda é uma menina e pode ficar doente, observamos que crianças e pessoas de idade elevada são mais frágeis com doenças contagiosas.

-Sim meu pai, eu não desobedeci às tuas ordens. Um servo era que sempre falava diretamente com o doente.

-Bem, diga a Alteza Príncipe Uchiha Sasuke, que sua visita e muito estimada na casa dos Harunos.

-E minha filha use o selo dos Harunos, pegue o que na primeira gaveta, ele é seu, pode levá-lo para seu quarto.

Sakura estava feliz veria Sasuke em breve, escreveu a carta. Selou com cera quente e marcou com o brasão presenteado por seu pai.

Foi com a carta até uma construção próxima ao estábulo lá ficava uma sala com os pombos correios, e lá estava o falcão de Sasuke.

Fixou a mensagem e libertou a ave, que vou graciosa pelo os céus, estava a admirar seu voo quando foi chamada por sua mãe.

-Sakura minha filha, temos que arrumar para a visita do príncipe.

-Não precisa se algo muito grandioso, creio que será uma visita rápida. Prepare um chá da tarde.

-Bem pensando, vou pedir que preparem bolos, biscoitos, que peguem leite fresco e que para o jantar que matem alguns frangos.

-Creio que ele não ficará para o jantar.

-Ah mas temos Tsunade também.

-Minha filha …

Sua mãe interrompeu a fala, parecia hesitante no que queria dizer. Ela então a encorajou:

-Fala mãe.

-Bem... ehh, hum ... você é jovem, muito jovem, pelo menos aos meus olhos você ainda é uma menininha, mas, você cresceu, e … e sua mãe gostaria de saber se há sentimentos de sua parte pelo o Príncipe Uchiha Sasuke?

-Enquanto estive com ele, eu gostei muito dele, o sorriso mais bonito que vi ser expressado por um garoto, ele foi gentil e atencioso comigo. Sinto um monte de emoções misturadas quando penso nele, isso é gostar mãe?

-Sim, filha isso é está apaixonada, e me diga como ele foi gentil com você?

Sakura contou sobre a borboleta em seu cabelo que ele gentilmente tirou.

-Hum, ele é um verdadeiro cavalheiro minha filha, mas você são tão jovens, há reinos que pessoas casam com a sua idade, mas esse não é o desejo de seu pai e eu, queremos que você cresça mais um pouco antes de ser cortejada.

-Mãe, Sasuke pediu que eu fosse a namorada dele, não agora mas depois, quando formos um pouco mais velhos.

-Hum, ele é sábio, sabe que tem muito a aprender antes de assumir tal responsabilidade. E você mocinha, aceitou?

-Sim, mãe eu aceitei, peço desculpas se não agi certo.

-Quanto isso filha não há o que desculpar, amar faz parte da vida, somente siga o seu coração nas coisas relacionadas ao amor. Se tudo o que fizer em sua vida a deixar feliz, saiba que terá o total apoio de mim sua mãe e seu pai.

-Obrigada mãe.

Sakura abraçou sua mãe, e foi envolvida pelo os braços dela.

-Sakura, vocês se beijaram?

O sangue de todo o corpo da Sakura pareceu fugir para o seu rosto, não mentiria, e nem haveria como.

-Sim, foi um rápido encostar de lábios, só uma vez.

-Bem, moça você não pode deixar ser tocada por qualquer um.

-Sim mãe sei disso, mas aconteceu eu quis que acontecesse, pode me punir por isso.

-Não vou punir você, eu sei que isso é natural, mas que enquanto você não estiver mais velha, não passe desse beijo cálido.

Sakura assentiu com a cabeça.

-Venha você tem que se banhar, afinal uma dama deve estar sempre perfumada e limpa, não suada e cheia de terra como sua mãe está agora.

Elas riram juntas e foram em direção a casa. Havia muita coisa a ser preparada para a nobre visita.


 

۩۩۩۩۩۩۩۩۩

 

O gavião pousou na mão de seu dono e foi recompensado com carne fresca e água. Enquanto descansava a mensagem que ele trazia foi retirada.

Sasuke pegou a mensagem, e sem exitar rompeu o lacre do Harunos e assim a leu:

 

⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰

 

Alteza Príncipe Uchiha Sasuke

 

Sua visita é de grande apreço por mim e por meus pais, ficaremos honrados se assim o fizer.

Não te escrevo muito, pois o que tenho a dizer, desejo-lhe falar pessoalmente.

 

Cordialmente Senhorita Haruno Sakura.

 

⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰⊰

 

Estou indo, o mais rápido possível.

Sasuke falou em pensamentos, seu cavalo já estava selado, olhou o pequeno e delicado presente, colocou no saquinho de pano amarrou em seu cinto junto a sua espada. Vestiu sua capa negra com capuz, soltou seu falcão ele o acompanharia durante a viagem, era treinado para ser os olhos de seu dono no céu, e um rápido e eficiente mensageiro no pedido de reforços.

E partiu em uma viagem montado em seu cavalo negro como a noite.

Sua capa e a sela do seu cavalo não dava grande alarde da pessoa que percorria aquelas terras. Era assim que Sasuke gostaria de viajar, sem uma grande comitiva, enviaria uma mensagem para sua mãe depois, se a avisar antes, com certeza uma hora dessas estaria ainda distantes da casa dos Harunos, arrastado atrás de si uma grande comitiva e um exército de soldados.

Se nada os atrapalha-se e naquele ritmo mais uma meia hora de sol, era necessário para chegar.

 

Avistou placas com o símbolo, isso avisava que ele estava entrando na terra dos Harunos, dali em diante usaria a estrada para a casa principal, foi avistado por servos que cuidavam do gado e vieram até ele.

-Quem é você?

Isso era um bom sinal que seu disfarce estava bom, não foi reconhecido. Tirou o capuz e expôs sua espada, nela estava cravada o símbolo real.

-Você é um mensageiro do rei Uchiha deve estar aqui por causa dos nossos senhores, vamos levá-los até ele.

Os servos não reconheceram Sasuke, mas só de saberem que eram da parte do rei, já estava bom para ele.

Um servo ficou com o gado, outro seguiu com Sasuke para a casa principal.

Batidas foram ouvidas na porta, Sakura estava na sala, tentando ler um livro para ver se as horas passariam mais depressa. Já estava pronta a espera do seu príncipe em um belo e simples vestido azul, ele não era muito rodado e cheio de tecido, por isso foi considerado muito simples por sua mãe. Sakura disse a ela que queria está além de bela, confortável.

Sakura abriu a porta e atrás do seu servo estava ele. Sua boca imediatamente falou:

-Sasuke...

Seu olhos não acreditavam, ele estava ali mesmo em pé na varanda de sua casa, seu olhos não focalizava o servo, ele iam direto para o rosto de Sasuke. Obrigou sua mente e falou novamente:

-Alteza Príncipe Uchiha Sasuke.

O servo ao escutar tais palavras se curvou.

Sasuke agradeceu ao servo por acompanhá-lo. O servo perguntou o que mais poderia fazer, Sasuke pediu que se pudesse dar água e descanso ao seu cavalo, ele exigiu muito dele durante a viagem, para que fizesse o trajeto mais rápido possível.

O servo assentiu e saiu.

-Entre. Disse Sakura.

Sasuke pegou sua mão e a beijou, sentiu o aroma que emanava dela. Ela estava linda, sem soltar a mão dela foi acompanhando-a.

-Você deseja alguma coisa, deve estar cansado da viagem.

-Não eu estou bem obrigado, não me cansei, mas gostaria de me sentar aqui com você.

-Bem vamos ficar um pouco aqui, vou avisar a um servo que você chegou, e terminar de preparar tudo no jardim.

Sasuke sentou na poltrona da sala, era macia como a do reino, olhou ao redor, a grande sala era bem decorada, tinha requinte e um pouco de luxo, a leste tinha uma escadaria, viu a costa de Sakura sumir em um corredor. Olhou ao lado e viu um livro, folheou, reconheceu a letra das anotações que ele continha, era um livro sobre plantas medicinais.

Entre uma gravura e outra que o livro continha, lá estava anotações com a mesma letra usada na carta de Sakura entre elas.

Viu Sakura retornar, colocou o livro no lugar que estava e levantou-se.

Sakura sorriu e sentou ao lado dele.

Nada foi dito, apenas um silêncio bom, entre eles. Todo e qualquer sentimento era expresso em sorrisos.

Sasuke pegou o saquinho em sua cintura e entregou nas mãos de Sakura.

A cor do vestido dela combinaria com o adorno ele pensou.

Sakura tirou o objeto e sorriu com o que viu.

Era uma delicada presilha de cabelo nunca antes vista, era delicada com pedras azuis em formato de borboleta.

-Posso? - perguntou Sasuke.

Sakura olhou sua mão estava estendida, ela entregou o presente a ele.

Sentiu mais uma vez o toque das mão de Sasuke em seus cabelos, ele colocou a presilha. Ela o viu sorrir e sua boca abrir para dizer:

-Ficou perfeito em você.

-Obrigada.

Estavam próximos, muito próximos e um beijo rápido aconteceu.

Ela estava assustada e ele sorriu contido e piscou para ela.

-É melhor você ir chamar seus pais, tenho um pedido a fazer a eles.

Mal Sasuke terminou de falar e Mebuki entrou na sala.

Sasuke mais uma vez se colocou de pé.

Mebuki se curvou e Sasuke  inclinou.

-Bem vindo a nossa casa Príncipe Uchiha Sasuke.

-Somente Sasuke, senhora Haruno.

-Então somente Mebuki, Sasuke.

-A mesa já está posta vamos.

Sakura se levantou e foram juntas para o jardim.

-Bela presilha, minha filha. Onde a comprou?

-Acabei de ganha-la de Sasuke.

Chegaram em uma bela mesa, o jardim era lindo, mais distante havia um lago, com diversas árvores belas com flores rosas.

-Lindo, que árvores são aquelas.

-Obrigada, nada se compara a beleza dos jardins reais. Aquela é a árvore Sakura.

Sasuke olhou imediatamente para o rosto de Sakura e sorriu, a cor das flores lembrava muito os cabelos dela.

-Foi contemplando essas árvores que dei o seu nome Sakura. Disse Kisashi se aproximando da mesa, junto com Tsunade.

-Príncipe Uchiha Sasuke, é uma honra tê-lo em nossa casa.

-Por gentileza somente Sasuke, e obrigado senhor Haruno.

Sasuke cumprimentou Tsunade.

Todos se sentaram na mesa, Kisashi e Mebuki criaram um bom clima falando sobre as viagens.

-Senhor Haruno, gostaria da sua permissão para andar com Sakura pelo seu belo jardim?

-Se minha filha assim desejar, terá minha permissão.

-Eu assim desejo pai.

Sasuke pediu licença e foi a caminhar com Sakura pelo o jardim.

-Sakura meu intuito de vir aqui hoje, e pedir permissão a seu pai, para que você seja minha namorada. Sei que ainda somos um pouco jovem para isso, mas quero assegurar que mais ninguém venha a cortejá-la. Te pedi na beira do rio, e te peço agora novamente, posso fazer isso?

Sakura estava em êxtase parecia que seu príncipe havia saído de uma estória de seus livros de princesa.

-Sim, Uchiha Sasuke você deve pedir ao meu pai, mas tem que ser agora.

-Tem sim, logo meu treinamento militar vai começar, e isso será um a resposta para o tanto de carta que desejo te enviar.

-Também escreverei.

Uma brisa soprou pelas árvores de Sakura, pétalas caiam ao chão com os movimentos dos galhos, Sasuke estendeu a mão e aparou algumas, cheirou, o cheiro era fraco mas bom.

-Elas não tem um cheiro muito acentuado.

-Hum... Mas são muito lindas.

Olharam o lago, nele havia peixes, Sasuke identificou algumas escarpas e dourados.

Sakura olhou ao longe ainda via seus pais e Tsunade.

-Sakura você deseja mesmo ser rainha?

-Bem quando pequena eu disse ao meu pai que queria ser a princesa que cura. Ela riu da lembrança.

-Que cura você já é, princesa faltará pouco, mas você disse isso quando era pequena então não faz tanto tempo assim.

-Sasuke... Ela gritou irritada

Sasuke fingiu correr dela, ela foi atrás, quase veio ao chão estava usando sapatos delicados para um chão irregular de pedras e raízes grossas das árvores, seus pés vacilaram e seu corpo ia de encontro ao chão, viu sua queda em câmera lenta, esperou pelo o baque no chão que não veio, mas sim, sentiu mãos que apertavam sua cintura.

Sakura foi amparada por Sasuke.

Seus rostos estavam muito próximos.

Sasuke focalizou em direção a mesa no jardim, focou seus futuros sogros e sua convidada que conversavam sem olhar para eles.

Ele rapidamente roubou mais um beijo de sua rosada.

Ela estava assustada, temia que seus pais tivessem visto. Olhava para o Sasuke assustada.

Ele sorriu de lado para ela e disse:

-Você está pronta para ficar de pé, ou deseja que eu a mantenha segura em meus braços?

Sakura demorou um pouco para que a fala de Sasuke fizesse sentindo, A sensação do beijo em seu lábios, o toque de Sasuke em sua cintura. Novos sentimentos, novas emoções, o rosto de Sasuke era lindo, sua pele clara fazia um contraste com seus cabelos e olhos negros.

As palavras de Sasuke fizeram sentindo, Sakura tentou se mexer, seu pé esquerdo doeu um pouco.

-Meu pé dói, creio que você terá que me segurar mais um pouco.

Sasuke pegou ela no colo e a carregou até um banco de madeira mais próximo a eles.

Sakura não poderia avaliar seu pé agora estava usando meias, sapatos, fez alguns movimentos com os tornozelos não doía muito, talvez tenha sido somente um simples mau jeito.

Sasuke estava em pé, e olhava ela enquanto ela movimentava o pé.

-Sente aqui comigo, penso que foi simples.

Ele sentou ao lado dela e pegou sua mão, contemplava a bela paisagem do lago as árvores do outro lado dele.

-Acho que agora posso compreender um pouco o fascínio que meu irmão tem por Izumi. Ficar ao seu lado é bom.

Sakura sorriu,não sabia o porque mas estava envergonhada, sentia suas bochechas arderem.

O tempo passou rápido,  teria que partir para não seguir viagem no escuro.

-Sakura, tenho que partir, você consegue andar?

-Vamos ver se posso.

Sakura se levantou com a ajuda de Sasuke, deu um passo  curto doía um pouco, mas era tolerável. Estavam afastados da mesa posta no jardim e um pouco afastados de casa. Seus passos eram lentos e curtos. Sasuke a sustentava segurando em seu braço.

Um brisa soprava trazendo um cheiro de terra molhada, o cheiro era característico de quando chovia, Sasuke olhou para trás e viu uma chuva que se aproximava.

Pegou Sakura pela a cintura, porque naquele ritmo ao chegar no abrigo da casa estariam todos molhados.

Sakura olhou para ele de forma repreendedora, mas mudou seu olhar quando viu a chuva que estava caindo e avançando para eles. Ela estava sendo carregado por Sasuke que andava apressadamente.

Olhou para frente em direção a mesa posta no jardim, criados, sua mãe, seu pai e Tsunade tiravam as coisas da mesa, e andavam em direção a casa.

۩۩۩۩۩۩۩۩۩

 

-Mebuki porque Sasuke está carregando nossa filha, ela pode correr da chuva?

-kisashi, Sakura está usando sapatos delicados de salto, ela se machucaria se corresse, Sasuke está evitando que eles venha a molhar-se, a chuva está bem perto, um sol que está fazendo nem pareceria que cairia uma chuva. Mas isso é bom para os campos de plantações.

Mebuki tagarelava com Kisashi enquanto recolhia e entregava as coisas da mesa para os servos que vieram ajudar.

Acenou para Sasuke  que carregava sua filha para virem para a casa.

 

۩۩۩۩۩۩۩۩۩

Sakura aproveitava e olhava cada traço do rosto de Sasuke. E sorria inconsciente de tal ato.

Sasuke sentia o olhar dela sobre ele mas se concentrava no caminho.

Lembraria de agradecer a Kakashi e ao irmão por obrigá-lo a realizar treinamentos de força, se não fosse por eles não conseguiria carregar Sakura por todo o caminho e naquele ritmo.

-Vamos molhar um pouco Sasuke.

-Não Vamos não. Se segure firme em mim.

Sakura o abraçou com mais força.

Sasuke começou a correr.

Alguns pingos os alcançaram, mas foi por um curto tempo, estavam seguros da chuva sob o telhado da casa.

 

Sasuke direcionou o seu olhar para a donzela  em seus braços, e perguntou:

-Onde posso coloca-la?

-Na sala, preciso olhar o meu pé?

Sasuke contemplou a sua frente  ali parecia uma sala de jantar, atrás havia a porta por onde entraram, muitas janelas usadas para contemplar a linda vista do jardim durante as refeições diurnas. E do seu lado esquerdo duas portas.

-Qual delas vão nos levar a sala?

-A porta da esquerda, a porta da direita vamos para a cozinha?

Sasuke seguiu para a porta indicado por Sakura, Sakura puxou a maçaneta da porta e puxou-a um pouco para que Sasuke pudesse prosseguir. E disse:

-Siga em frente  este caminho nos levará a sala. Se você me apoiar posso ir andando?

-Não eu posso levá-la, você não pesa nada, comparado ao peso que Kakashi faz eu carregar.

-Por que você tem que carregar peso?

-Faz parte do treinamento militar, devemos criar resistência e nos acostumarmos com o peso de nossas armaduras e espadas.

A voz de Mebuki soou ela estava vindo da sala, e viu Sasuke carregando Sakura no braços, lá fora ela achou que Sasuke estava a carregando para eles pudessem sair da chuva rápido, sua menina estava usando sapatos que não a deixaria correr, pensou que Sasuke estava tendo a atitude de um Lord Cavalheiro de carregar a dama impossibilitada de correr da chuva, mas agora dentro de casa ele ainda a carregava, e disse:

-O que aconteceu?

Sakura respondeu primeiro:

-Bem mãe na caminhado em volta a lago pisei em uma raiz e me desequilibrei, não sei ao certo se torci ou lesionei o pé, ele está doendo ao pisar, e por isso Sasuke está me carregando até a sala, para poder olhar meu pé.

Mebuki entendeu a situação, e foi novamente para sala com Sasuke atrás dela carregando sua menina nos braços.

Ao chegar na sala, para que não deixassem nenhuma dúvida aos ali presente do motivo de
Sasuke ainda está carregando Sakura, ela disse:

-Sakura torceu o pé.

-Sasuke coloque ela aqui.

Mebuki indicou a poltrona com mão. Uma criada trouxe um castiçal com velas, era tarde ainda, mas por causa da chuva que pintaram os céus de cinza estava um pouco escuro a sala.

Sasuke colocou Sakura delicadamente na poltrona indicada.

-Obrigada Sasuke. Mebuki agradeceu e começou a retirar o calçado de sua menina, ela usava meia fina.

Kizashi tinha se posicionado ao lado da esposa, assim como Tsunade para avaliar o pé de Sakura. Mebuki  disse:

-Vou ter que retirar ou rasgar sua meia filha.

-Não a rasgue, vou ficar de pé e você me ajuda a tirá-la.

Ela ficou vermelha ao dizer isso Sasuke estava na sala, isso seria muito estranho, a vergonha estava estampada em seu rosto. Ela olhou para ele, ele devolveu o olhar dela com um sorriso leve e em seguida virou se, posicionando de costas para ela.

Mebuki seguiu o olhar da filha e viu Sasuke de costas. Atitude muito polida, Mikoto tinha criado ele muito bem, pensou Mebuki.

Kisashi também viu a atitude de Sasuke e disse:

-Enquanto prepara Sakura vou buscar o que será necessário para mobilizar o pé de Sakura,  espero que seja coisa simples, mas está inchado.

Saiu da sala.

Sakura se levantou apoiada no seu pé bom, e amparada por Tsunade Mebuki levantou seu vestido um pouco para puxar as meia fina da filha.puxou um pouco a meia do pé bom assim, ficaria fácil de tirá-la quando ela se sentasse novamente.

Sakura estava sem as meias, e sentada na poltrona.

Tsunade já analisava o pé de Sakura que emitia alguns gemidos de dor ao ser pressionada em algumas áreas do pé e do tornozelo.

A cada gemido de dor Sasuke estava inquieto, mas ainda permanecia de costas, Mebuki disse:

-Pode se virar Sasuke.

Ele assim o fez.

Mebuki  perguntou a Tsunade:

-Foi grave Tsunade?

-Não precisa se preocupar, não tem nada quebrado nem fora do lugar, ela torceu, com compressas e unguentos corretos vai ficar tudo bem.

-Sakura fique de pé vai doer um pouco mas eu preciso ver você nessa posição.

Sakura escorou-se na sua mãe e levantou.

-Segure a barra do seu vestido na altura do joelho. Ordenou Tsunade a Sakura.

Ela assim o fez,agradeceu mentalmente por estar usando um modelo simples e confortável e não um outro tipo de vestido, como queria a sua mãe.

Tsunade olhou, e disse:

-Dê um passo Sakura.

Ela firmou no pé lesionado e rapidamente mudou para o outro. Doeu fazer isso, mas era uma dor suportável.

-Muito bom, não está quebrado, isso é ótimo. Vai doer mas você deve tentar andar amanhã, hoje vamos fazer compressas enfaixar o seu pé e você deve ficar de repouso.

Kisashi retornou com faixas e alguns vidros.

Tsunade contou como havia feito a avaliação, ele ouviu atentamente, Mebuki foi para a cozinha fazer um chá para ajudar a curar sua menina de dentro para fora.

Sasuke estava sentado em outra poltrona da sala, e olhava tudo atentamente, Sakura também olhava para ele, não olhava mais, por achar isso falta de respeito, ou por timidez. Sentiu vergonha por Sasuke estava ali, mas esse sentimento passou, era bom ter ele ali. Ela  sorriu para ele timidamente, seu pai estava absorto na conversa com Tsunade, para perceber o flerte do jovem casal de namorados.

-Vou te mostrar  o novo livro ilustrado que fiz do corpo humano, assim que fizer um cópia dou a você.

A conversa estava tão boa que esqueceu da presença de Sasuke quando Tsunade disse isso, um temor passou no rosto dela e Kisashi vendo que as feições de Sasuke não se alteram com tal frase. Ele rapidamente disse:

-Vamos ao meu escritório, para você me mostrar estas nova técnicas de cura.

-Sakura quando sua mãe retornar diga que Tsunade eu estamos no meu escritório.

-Sim, pai.

Kisashi beijou a testa da filha e saiu com Tsunade rumo ao escritório.

Na sala estava ela e Sasuke, que se levantou da sua poltrona e veio para mais perto dela.

Ele olhou para um ponto fixamente, e Sakura seguiu seu olhar.

Ele olhava seu pé, que estava inchando, horrível e com alguns pontos roxos.

-Porque está tão roxo? Perguntou Sasuke.

-Minha pele é muito branca,então qualquer pressão a mais deixa vermelha ou roxa.

Estavam tão próximos que ela parou de falar.

-Doi? Perguntou Sasuke diante do silêncio dela.

O rosto dele estava a centímetros do seu, ele estava apoiado em sua perna.Aquilo parecia um conto de princesa. Mexeu os lábios, mas sua voz não saiu. Tudo que fez foi balançar a cabeça em sinal que sim, que estava doendo um pouco.

-Minha mãe faz isso, ela diz que é para sarar mais rápido.

Ela esperou, ele tinha feito um pausa e não disse mais nada. Sua curiosidade gritou e ela forçou sua voz a sair em uma pergunta:

-O que ela faz para sarar?

Ele sorriu expondo os seus dentes brancos, e a beijou na bochecha.

-Pronto agora você vai sarar.

Sakura achou fofa atitude de Sasuke, e sorriu.

Mebuki estava com a bandeja de chá na mão estava observando, tudo achou a atitude Sasuke fofa também. Decidiu dar meia volta e deixar a corte rolar mais um pouco, entre eles sozinhos.

-Você está querendo alguma coisa? Sua mãe parece estar demorando um pouco.

-É melhor fazer chá com ervas recém-colhidas, frescas, do jeito que eu a conheço deve ter pedido para colher, ou ela mesmo saiu nessa chuva para colher ervas. Eu queria ficar mais confortável, apesar do vestido simples e leve, há roupas que estão me apertando nessa posição nem deitada e nem sentada.

-Por que você não se senta?

-Porque devo manter meu pé para cima.

- Vou te levar para o seu quarto e procurar sua mãe ou alguém para deixar você, mais confortável.

-Mas eu não quero que você vá embora.

-Eu sei que não fosse pelo o desconforto, você ficaria fazendo sala para mim. Mas assim que a chuva cessar tenho que ir antes do anoitecer.

-Se a chuva demorar a cessar fique aqui, prepararemos um quarto para você, e tudo simples mas dá para passar uma noite confortável.

-Obrigado, mas espero poder retornar. Vamos vou te levar ao seu quarto, você deseja que eu chame alguém não é de bom Tom ficar sozinho com você assim.

-Eu estou sozinha, porque meus pais confiam em mim, e confiaram eu a você, então cuide bem de mim e vai ficar tudo bem.

Sasuke carregou me escada acima. indiquei o caminho, e abri a porta do meu quarto. Fui depositada carinhosamente em minha cama.

-obrigada. Disse com um sorriso.

Ele retribuiu meu sorriso, com um leve sorriso de lado.

-Vou chamar alguém para ajudar a colocar algo mais confortável em você.

Ele não esperou  que pronunciasse nada, virou com rapidez e saiu do meu quarto, ouvi seus passos se distanciando escada abaixo.

Fiquei somente com uma sensação que transbordava por mim, os acontecimentos daquela tarde poderiam significar um romance.

Senhora Mei entrou em meu quarto com uma xícara de chá, o cheiro de ervas se espalhou por todo o lugar, fechou minha porta. E disse:

-Seus pais e Tsunade estão fazendo sala para o Príncipe, eu  vim ajudá-la.

Mei me ajudou com o vestido que era de fecho simples, pois escolhi conforto naquele dia, colocou sobre minha cama uma camisola branca e um roupão branco, vesti-os. tomei o chá, e ela me ajudou a acomodar e minha cama, colocou uma almofada embaixo do meu pé. E disse:

-Precisa de mais alguma coisa?

-Pegue um livro para mim, para me distrair.

-Qual desses?

-Esse em cima da escrivaninha com capa marrom, sobre ervas.

Mei pegou o livro e veio até mim, ela olhou nos meus olhos, eu queria pedir mais uma coisa, mas não sabia se podia. Conhecendo meu olhar ele perguntou.

-Diga o que queres eu farei menina.

-Bem …  Mei se o meus pais não permitirem que Sasuke venha novamente aos meus aposentos, pois eu não entendo o decoro disso, venha me avisar não me deixe ansiosa pela espera.

 

Ela se foi fechou minha porta, tudo que eu podia fazer era relembrar os fatos da tarde até a presença de Sasuke ali. E Esperar por mais sorte, vê-lo e se fosse necessário me despedir. Em meio aos pensamentos que tentava gravar como o sorriso de Sasuke era; Ouvi passos fortes, batida na porta. Eu respondi:

-Pode entrar.

A porta foi aberta e Sasuke estava ali, inconscientemente sorri. Ele sorriu de volta e foi entrando no meu quarto, puxou minha poltrona até próxima da cama, sentou, coloquei o livro que não estava lendo de lado. Ele foi o primeiro a falar.

-Vim me despedir, a chuva cessou e tenho que voltar, antes que o rei e rainha envie uma comitiva atraz de min.

Com essa declaração de ser procurando pelo rei e rainha, nem tive a chance de pedir para que ele ficasse. Não teria argumentos contra isso.  Tristeza era o que estava sentindo agora, até aquele instante estava inundada e muita alegria, a esses sentimentos que mudam de uma hora para outra.

 


Notas Finais


Obrigada por ler!
Tem mais já já posto!